
Evento que acontece até sábado faz parte dos planos de transformar Petrópolis no Vale do Silício Brasileiro
As pretensões são ambiciosas. Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, quer se transformar em breve no “Vale do Silício Brasileiro” – referência ao estado da Califórnia, nos Estados Unidos, local conhecido como Vale do Silício por abrigar desde a década de 50 um conjunto de empresas com o objetivo de gerar inovações científicas e tecnológicas. O primeiro passo começa a ser dado hoje, com o início do 1º FTP (Festival de Tecnologia de Petrópolis), evento que reunirá “cérebros” da área para discutir assuntos que vão da robótica à medicina, passando pelas artes digitais. Entre os participantes, membros do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e das universidades de Harvard, Paris, Londres e Cambridge. Os organizadores do evento, capitaneados pelo Movimento Petrópolis-Tecnópolis, afirmam que o principal diferencial do festival é a aposta na transmissão de conhecimento, sem atividades comerciais – não haverá venda ou apresentação de produtos. “Não tem feira, não tem estande. É um evento focado no público profissional de tecnologia, para fazer com que esses diversos atores discutam seu papel nesse mercado”, afirmou Ana Hofmann, gerente-executiva do Movimento Petrópolis-Tecnópolis, em entrevista à Folha de São Paulo. O FTP acontece até sábado (9) na Fase (Faculdade Arthur Sá Earp Neto), na sala de cinema Manuel Bandeira, no Teatro Municipal e no Palácio de Cristal, um dos principais cartões-postais da cidade. Mais informações em http://www.ftp2008.com.br/
VALE DO SILÍCIO BRASILEIRO
A partir de um estudo realizado em 1998 pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), Petrópolis viu transformado em números seu potencial de ser um grande pólo de tecnologia. Atualmente, existem 72 empresas de base tecnológica nos arredores da cidade, principalmente nas áreas de desenvolvimento de software e telecomunicações. Cerca de 30 delas se instalaram nos últimos quatro anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário