
Gravadoras e empresas de telefonias se unem para atender às mudanças e se voltam para o potencial dos celulares
Que o universo musical está muito diferente todo mundo já sabe. A venda de CD’s e DVD’s caíram 31% em 2007 e os artistas já perceberam o papel da web para alavancar novos sucessos ou simplesmente para manter a classe conectada numa rede virtual que divulga trabalhos independentes. Agora quem quer estar em dia com isso tudo são as gravadoras, de olho no crescimento de 185% da música digital no ano passado, o que corresponde a R$24,3 milhões. Deste percentual, 76% das compras de música digital foram feitas pelo celular, enquanto os computadores representaram os 24% restantes.
Seguindo as novas tendências a Universal Music, uma das maiores gravadoras do mundo, quer abrir em setembro a versão brasileira da Universal Music Celular, loja virtual voltada para o conteúdo em aparelhos móveis. Com a loja, a gravadora consegue ter mais controle sobre seu conteúdo, tirando-o, ao menos em parte, das mãos das operadoras e reconhece melhor o seu público, nas diversas regiões do país, podendo até identificar rapidamente um hit.
A Som Livre, das Organizações Globo, também já está posicionada neste mercado, interligando o computador e o aparelho celular. Desta forma, o consumidor pode iniciar uma compra na internet e recebê-la por um torpedo no telefone.
Entre os testes das lojas virtuais está o de pacote de serviços e modelos de negócios no celular. O Sonora, do portal Terra, pretende lançar ainda este mês um serviço como o da Som Livre, de transferência da música adquirida via computador para o celular, mas a partir de um valor de assinatura mensal. No caso de não renovação, os downloads desaparecem do aparelho do assinante.
O público e os profissionais também ganham com as inovações, já que a música se torna mais acessível e móvel e os artistas recebem pelos direitos autorais dos downloads no celular, missão quase impossível na internet dos dias de hoje.
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