
Mais boasnovas amazônicas. O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc disse ontem em Curitiba que o Fundo Amazônia, lançado na última sexta-feira, terá US$ 900 milhões em um ano. Parte dos recursos será doada por outros países. O primeiro a se comprometer em ajudar foi a Noruega, que anunciou repasse de US$ 100 milhões. Segundo Minc, até 2021 a meta é que o fundo chegue a US$ 21 bilhões. Os Estados Unidos também manifestaram interesse em ajudar a compor o novo fundo. Mas o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, que também esteve em Curitiba, disse que primeiro é preciso conhecer o projeto. Ele informou que Henrietta Fore, administradora-chefe do USAID (agência do governo norte-americano para o desenvolvimento internacional), irá se reunir nesta semana com Minc para obter detalhes sobre o fundo. “Ainda estamos no começo de uma conversa. Vamos primeiro aprender mais sobre o programa”, disse Sobel.
Com a finalidade de financiar atividades que explorem de maneira sustentável os recursos da floresta, a verba também será usada para custear projetos de energia limpa e de educação ambiental às populações amazônicas. “O fundo tem condições de contribuir com a luta contra o aquecimento global e evitar que moradores não busquem viver mais da derrubada e da venda ilegal da madeira”, afirmou o ministro. O fundo terá as decisões de execução centralizadas no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Minc disse que, apesar da participação financeira de outras nações, a gestão do fundo não irá sofrer influências externas. “Será um fundo soberano, sem ingerência de outros países e executado pelo BNDES”, afirmou ele.
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