
A partir do DNA de enfartados será mais fácil escolher a medicação
O mapa genético de dez pacientes do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, vai servir para orientar pesquisas em colaboração com a Universidade da Cataluña, na Espanha. De lá, os dados extraídos das amostras seguem para os EUA, onde outros pesquisadores devem ser capazes de estabelecer uma correlação estatística entre o infarto e as alterações em genes.
Os coordenadores do projeto, Marcelo Sampaio, do Dante Pazzanese, e Mário Hirata, da USP (Universidade de São Paulo) – cardiologista e bioquímico – explicam a importância dos resultados: "Há uns dez ou quinze remédios que são universais para infartados, mas uns respondem melhor a certas drogas do que outros. Com esse estudo, surge a possibilidade de conseguirmos direcionar melhor o tratamento para indivíduos."
Cada um dos pacientes “cobaias” tiveram o sangue coletado no momento do enfarte. As amostras são testadas em “mocrorrays”, pequenos chips que rastreiam a ação do DNA. "Isso será a base, mais no futuro, da chamada farmacogenômica", diz Sampaio. "Com esses perfis, vai ser possível adequar o tratamento para os indivíduos em questão."
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