quarta-feira, 17 de setembro de 2008

SAÚDE

GENÉRICOS ANTIAIDS SERÃO PRODUZIDOS NO BRASIL
Briga pela quebra de patentes avança e coloca o país mais uma vez na vangurada da luta contra os monopólios da indústria farmacêutica


O conceito de medicamentos como meio de manuntencão da vida, não como mercadoria, vem sendo defendido pelo Brasil desde o governo Fernando Henrique. Com a quebra da patente do Efavurenz, um dos principais e mais caros medicamentos utilizados no combate à Aids, o país consegue aliviar o orçamento reservado à compra dos importados, que correspondiam em 2007 a 70% dos R$ 960 milhões gastos com remédios.
Os laboratórios nacionais já são responsáveis pela produção de 7 das 17 drogas usadas em coquetéis antiaids, seguindo modelo onde as empresas fornecem matéria-prima e a Fiocruz, o produto final.
O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão afirmou que além da patente do Efavurenz, outras estão prestes a ser quebradas, o que arranca aplausos de entidades protetoras dos direitos dos pacientes e críticas por parte da indútria farmacêutica. Com os direitos sobre a fabricação destes medicamentos, o Brasil começa a pensar em produzir também as matérias-primas, para tornar mais acessíveis não só as dorgas dos coquetéis antiaids, mas também antiinflamtórios e outros medicamentos.

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