terça-feira, 29 de julho de 2008

CULTURA

MORTE EM VENEZA
Novo filme de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, será exibido em sessão especial do festival

O Festival de Veneza que vai acontecer 27 de agosto não terá nenhum filme brasileiro na competição oficial. Fora desta categoria, no entanto, o Brasil está representado de maneiras diferentes em cinco filmes: “A Encarnação do Demônio”, de José Mojica Marins, será exibido em seção isolada. Plstic City, do chinês Yu Lik-wai e "BirdWatchers", do ítalo-chileno Marco Bechis,foram rodados no Brasil e co-produzidos pela Gullane Filmes, mesma produtora de “Chega de Saudade”, de Laís Bodansky e “O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias” de Cao Hamburguer.
O diretor do festival, Marco Müller, lamentou que Brasil e outros países latinos e Veneza não tenham calendários de produção mais compatíveis com os do evento, o que acaba atrapalhando a seleção de filmes “válidos para Veneza”, segundo ele. Por isso, a saída foi incluir alguns filmes latino-americanos na mostra paralela “Horizontes” – que exibirá o filme de Júlio Bressane “A Erva do Rato, com Alessandra Negrini e Selton Mello no elenco – e na seção fora do festival, que exibirá o filme de Mojica.
O Brasil também aparece como co-produtor do francês "Puisque nous sommes nés", de Jean-Pierre Duret e Andréa Santana, e da nova obra do cineasta português Manoel de Oliveira, "Do Visível ao Invisível".

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